Qualidade microbiológica do leite tipo "C" pasteurizado, comercializado em Joäo Pessoa, Paraíba / Microbiological quality of type C pasteurized milk marketed in Joäo Pessoa, Paraíba

Durante o período de março à outubro de 1992, 64 amostras das duas marcas de leite tipo "C" pasteurizado comercializadas em Joäo Pessoa, Paraíba, foram coletadas no comércio varejista e submetidas à contagem padräo de placas de microorganismos mesófilos, psicotróficos (UFC/mL), número mais provável de coliformes totais e fecais (NMP/mL). Os resultados mostraram valores médios de 51 x 1000; 14 x 1000; 52,3; 7,75 e 33 x 1000; 17 x 1000; 20,2; 2,0 respectivamente para bactérias mesófilas e psicrotróficas, coliformes totais e fecais das marcas A e B. O teste näo paramétrico de Mann-Whitney demonstrou que só havia diferença significativa entre as amostras com relaçäo a coliformes totais. Os resultados evidenciaram a ocorrência de nenhuma amostra fora dos padröes estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Port. 01/87), para microorganismos mesófilos. Por outro lado, observou-se que 21 (65,63 por cento) e 10 (31,25 por cento) das amostras analisadas para cada marca, apresentam-se contaminadas por coliformes totais e 11 (34,35 por cento) e 02 (6,25 por cento), contaminadas por coliformes fecais. As 9 cepas de bacilos esporulados analisados foram designados nas espécies de Bacillus subtilis var, Bacillus sphaericus.

Qualidade microbiológica do queijo de coalho comercializado à temperatura ambiente ou sob refrigeraçäo, em Campina Grande - PB / Microbiology quality of 'curdled' cheese marketed at environment temperature or under refrigeration, in Campina Grande - PB

Durante o período de abril à julho de 1995, 18 amostras de queijo de coalho comercializado à temperatura ambiente e sob refrigeraçäo foram coletadas ao acaso em estabelecimentos comerciais e feiras livres em Campina Grande e submetidas à contagem padräo em placas de bactérias mesófilas, bolores e leveduras, contagem presuntiva de Staphylococcus aureus (log UFC/g), número mais provável de coliformes totais e fecais (log NMP/g) e pesquisa de Salmonella sp (ausência ou presença em 25g). Os valores estatísticos indicaram valores médios respectivos de 8.2, 6.6, 7.7, 5.5, 4.6, ausência em 25g para queijo de coalho à temperatura ambiente e 7.8, 6.9, 7.1, 4.8, 4.2 e ausência em 25 g para queijo de coalho sob refrigeraçäo. A análise estatística demonstrou que para bactérias mesófilas, bolores e leveduras, S. aureus e coliformes totais, näo havia diferença significativa entre o queijo de coalho comercializado à temperatura ambiente e o comercializado sob refrigeraçäo. Houve, no entanto, diferença significativa entre as duas populaçöes para coliformes fecais. Os resultados permitem concluir que todas as amostras estavam fora dos padröes estabelecidos pelo Ministério da Saúde (Portaria 001/87) para coliformes fecais e S. aureus, indicando um produto em condiçöes higiênico-sanitárias insatisfatórias para o consumo. Por outro lado, todas as amostras analisadas estavam dentro dos padröes para Salmonella sp e das 31 colônias típicas e atípicas isoladas e suspeitas de S. aureus, 3, correspondendo à 9,7 por cento, foram coagulase positivos.

Avaliaçäo da qualidade microbiológica da carne de sol, comercializada à temperatura ambiente ou sob refrigeraçäo, em Campina Grande, Paraíba / Evaluation of microbiological quality of sun dried meat sold at environmental temperature or under refrigeration, in Campina Grande, Paraíba

Ao longo dos meses de julho a dezembro de 1995, 20 amostras de carne de sol comercializadas à temperatura ambiente ou sob refrigeraçäo, foram coletadas ao acaso em estabelecimentos comerciais, supermercados e feiras livres da cidade de Campina Grande, Paraíba e submetidas a contagem padräo em placas de microrganismos mesófilos (UFC/g), contagem presuntiva de Staphylococcus aureus (UFC/g) e pesquisa de Salmonella (ausência ou presença em 25 g). Os resultados estatísticos indicam valores de média respectivamente de 6,1 x 10.000.000, 1,2 x 10.000.000 e presença de Salmonella em 04, correspondendo a 40 por cento das amostras de carne de sol comercializadas à temperatura ambiente e 1,7 x 1.000.000, 4,4 x 1.000.000 e presença de Salmonella em 03, correspondente a 30 por cento das amostras de carne de sol comercializadas sob refrigeraçäo. Das 19 colônias típicas e atípicas isoladas e suspeitas de Staphylococcus aureus, 03 correspondendo a 15,8 por cento das colônias, foram coagulase positivas. O teste näo paramétrico de MANN-WHITNEY provou que havia evidências estatísticas de que os tratamentos eram diferentes para microrganismos mesó-filos. No entanto, a diferença näo foi estatisticamente significativa em relaçäo as contagens de Staphylococcus aureus, para a carne de sol comercializada à temperatura ambiente e a carne de sol comercializada sob refrigeraçäo. De acordo com o quadro de situaçöes e convençöes microbiológicas para avaliaçäo de alimentos para os quais näo existem padröes específicos (PORTARIA 001/87 de 28 de janeiro de 1987 - DINAL - MS) os resultados também permitem concluir que a carne de sol é um produto em condiçöes higiênicas e sanitárias insatisfatórias, impróprio para o consumo e/ou potencialmente capaz de causar toxiinfecçöes alimentares.